Estudos revelaram que homens com AAG (alopecia androgenética) tinham concentrações elevadas de Malassezia no folículo piloso.
- Virginia Souza
- 27 de nov. de 2024
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Um artigo intitulado “Investigação sobre microecologia de fungos na raiz capilar em pacientes com alopecia androgenética, publicado em 2019, na revista Mycopathology, que traz que fungos e bactérias poderiam fazer parte desta inflamação.
Os autores conduziram uma pesquisa prática que avaliou a microbiota de pacientes com alopecia androgenética (AAG). Os resultados mostraram que 60% dos voluntários apresentavam concentrações elevadas de Malassezia nos folículos pilosos.
Esses fungos, assim como as bactérias da família Cutibacterium, são microrganismos abundantes no couro cabeludo e produzem enzimas irritativas na superfície da pele, podendo desencadear processos inflamatórios.
É importante destacar que a inflamação agrava os quadros de queda capilar. Por isso, profissionais que atuam com saúde capilar, como tricologistas, devem incorporar em seus protocolos terapias anti-inflamatórias associadas a ativos e tecnologias com ação antisséptica. Essas abordagens ajudam a reequilibrar a disbiose cutânea, reduzindo a proliferação de fungos e bactérias, bem como a liberação de enzimas irritativas no couro cabeludo e folículo piloso, evitando uma provável queda capilar.
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